DDS - O idoso e a qualidade de vida no trabalho


O Brasil tem presenciado o aumento da expectativa de vida, por conta de alguns fatores como economia, educação, redução da ingestão de álcool e tabaco, sendo alterados por viagens após a aposentadoria, academias específicas para terceira idade, entre outros fatores. 

Também casais jovens tem optado em ter apenas um filho ou no máximo um casal, com isso a tendência conforme pesquisas é que se tenha um país com maior concentração de terceira idade. 

Em função desses fatores nas últimas décadas o mercado de trabalho tem buscado a inserção ocupacional da terceira idade, fazendo com que muitos idosos trabalhem após sua aposentadoria. 

Até pouco tempo o mercado exigia idade máxima de inserção de mão de obra em cargos em que não podia ter mais que 35 anos de idade e agora a opção é por pessoas mais experientes, responsáveis, comprometidas, de bom relacionamento e que dê resultados. 

Mas será que o ambiente de trabalho está preparado para receber esse tipo de mão de obra? As limitações de um idoso são grandes, muitos fatores precisam ser levados em consideração. 

Este tipo de mão de obra apesar de seus benefícios requer uma atenção especial em sua ergonomia, ou seja, seu ambiente de trabalho precisará sofrer adequações para alocar o idoso frente as suas limitações e necessidades. 

Nessa etapa da vida o idoso sofre redução em sua capacidade produtiva, recebendo assim o impacto na ergonomia, sua visão fica comprometida à partir dos 40 anos e após os 65 há grande tendência em ter catarata, déficit na atenção, redução da capacidade de soluções de problemas e diminuição no desempenho. 

Não é só limitações que um idoso oferece, também se mantém muitas vantagens, tem-se uma boa memória de trabalho, sendo uma memória curta, mas eficaz, ou seja, é necessário que seja algo rotineiro para fixar a informação, para sua compreensão é necessário uma linguagem diferenciada, comunicação permanente, mas se essa rotina é alterada sua capacidade para solução de problemas diminui, se as regras mudarem, nova tecnologia, liderança, inovações, requer uma grande concentração e não deve ser exigido muito esforço. 

Para dirigir também requer muita atenção de concentração, reflexo e assimilar tudo o que está acontecendo ao redor. 

Um fator destacável é o fato de aumentar o poder e facilidade para lecionar e escrever, pois a experiência e a sabedoria contribuem para o bom desempenho dessas funções e interações com outras pessoas. 

Além dos fatores psíquicos há os físicos que com o passar dos anos vão enfraquecendo acarretando diversos outros problemas de saúde, na melhor idade o homem perde em média 20% de sua massa muscular, enquanto as mulheres perdem mais que o dobro 50%. 

Por estarem com os ossos mais fracos e também com uma massa muscular que não comporta o peso do corpo é grande a tendência de se obter uma hérnia de disco, coordenação motora comprometida e menos força muscular provocam risco de queda, sua capacidade aeróbica também diminui e sua sudorese, mas mesmo dentro de suas limitações as atividades físicas para idosos têm crescido muito. 

Portanto, a contratação dessa mão de obra é muito vantajosa, mas atenção aos cuidados especiais merecidos a esses profissionais valorosos. Obrigado por ler este post, deixe seu comentário! Caso precise de materiais prontos para suas palestras de DDS recorra ao DDS ONLINE clique aqui.
 

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Autor(ers)
Herbert Faria (http://www.ddsonline.com.br/dds-temas/seguranca)
Criado
24/11/2013 00:00
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